Capacidades de investigação em gestão costeira integrada no Uruguai: diversidade disciplinar, interacção das partes interessadas e contribuições para a gestão

Número

DOI

https://doi.org/10.25267/Costas.2023.v5.i1.0403

Informação

Artigo científico
85-104
Publicado: 29-12-2023
PlumX

Autores

Resumo

A informação necessária para os processos de gestão no espaço costeiro provém de diferentes áreas de conhecimento e depende das questões abordadas em cada fase do ciclo de gestão costeira integrada. As contribuições da ciência podem ser derivadas de diferentes disciplinas, uma vez que cada fase do ciclo tem os seus próprios conhecimentos específicos e necessidades de informação. O desenvolvimento da investigação para contribuir para a resolução de problemas implica um diálogo entre actores com conhecimentos diversos. Quais são as capacidades de investigação do Uruguai em gestão costeira integrada? Como são integrados nos processos de gestão os resultados obtidos a partir da investigação? Que actores estão a interagir nestes processos? Foi realizada uma pesquisa de grupos de investigação e investigadores relacionados com a gestão costeira integrada no Uruguai. Para a análise dos resultados, foi utilizado o "Quadro geral de análise da sustentabilidade dos sistemas socio-ecológicos" (Ostrom, 2009), com enfoque no subsistema dos utilizadores, utilizando a proposta de interacções entre actores para o desenvolvimento da ciência e tecnologia na América Latina (Sábato e Botana, 1975). Os grupos de investigação relacionados com a gestão costeira integrada estão concentrados na área básica, embora estejam também presentes em três outras áreas do conhecimento - agrícola, social e tecnológico. A sua diversidade cognitiva e concentração no território costeiro aumenta de oeste para leste. Do mesmo modo, as disciplinas dos investigadores são muito variadas, sendo 50%: biologia marinha/limbologia, ciências ambientais, ecologia e oceanografia/hidrologia. A maioria dos investigadores trabalha em instituições públicas, principalmente na Universidade da República. Metade das respostas obtidas na consulta aos investigadores indicou que os resultados da investigação foram tidos em conta nas áreas de gestão. O conhecimento científico gerado no país está relacionado com diferentes tipos de contribuições para cada uma das fases do ciclo de gestão costeira integrada, embora alguns tópicos estejam mais bem representados do que outros.

Palavras-chave


Agências de fomento  

UDELAR

Como Citar

Cohanoff, C. (2023). Capacidades de investigação em gestão costeira integrada no Uruguai: diversidade disciplinar, interacção das partes interessadas e contribuições para a gestão. Costas, 5(1), 85–104. https://doi.org/10.25267/Costas.2023.v5.i1.0403

Referências

Amestoy, F. (2014). Evaluación Final del Proyecto PIMS 4055 “Reducción y prevención de la contaminación de origen terrestre en el Río de la Plata y su Frente Marítimo mediante la implementación del Programa de Acción Estratégico de FREPLATA” <https://info.undp.org/docs/pdc/Documents/ARG/58643-Evaluacion%20Final%20FREPLATA%20documento%20final.docx>.

Brazeiro, A., y Carsen, A. E. (2004). Análisis diagnóstico transfronterizo del Río de la Plata y su frente marítimo Documento técnico. Proyecto “Protección Ambiental del Río de la Plata y su Frente Marítimo: Prevención y Control de la Contaminación y Restauración de Hábitats” Accedido en <https://www.gub.uy/ministerio-ambiente/sites/ministerio-ambiente/files/2020-07/ADT_FREPLATA_0.pdf>.

Cátedra UNESCO en Manejo Costero Integrado del Cono Sur. Accedido en 12/2023 https://comisionunesco.org.uy/catedras-unesco/.

Cohanoff Liguori, C. (2021). Capacidades de investigación en manejo costero integrado en Uruguay. Tesis de maestría. Universidad de la República (Uruguay). https://www.colibri.udelar.edu.uy/jspui/handle/20.500.12008/32804

Ecoplata. (2000). Diagnóstico ambiental y socio-demográfico de la zona costera uruguaya del Río de la Plata. Compendio de los principales resultados. Apoyo a la gestión integrada de la zona costera uruguaya del Rio de la Plata.

Fossati, M., Lorenzo, E., Cortazzo, R., y Fournier, R. (2009). Challenges and Opportunities for Integrated Coastal Management in Uruguay. Ocean Yearbook Online, 23(1), 403-432. <https://doi.org/https://doi.org/10.1163/22116001-90000202>.

GESAMP. (1999). La contribución de la ciencia al Manejo Costero Integrado. INFORMES Y ESTUDIOS No 61, 65. Recuperado a partir de <http://www.fao.org/3/a-w1639s.pdf>.

Gorfinkiel, D., de Álava, D., Lorenzo, E., y Conde, D. (2011). Introducción. En CentroInterdisciplinarioMCI-Sur (Ed.), Manejo costero integrado en Uruguay Ocho ensayos interdisciplinarios (pp. 13-22). Montevideo: UDELAR/CIDA.

Gras, N. (2021). Capacidades de investigación e innovación: la contribución de la Universidad de la República y la crisis por COVID-19 en Uruguay. Universidades, 72(90), 79-97. doi:10.36888/udual.universidades.2021.90.585

Gras, N., y Cohanoff, C. (2022). Agendas abiertas de investigación y el abordaje de problemas en interacción social: la experiencia de la Universidad de la República de Uruguay. Informatio, 27(1), 167-192. < https://doi.org/10.35643/Info.27.1.2>.

Instituto Nacional de Estadísticas (INE) (s/f). Unidades Geoestadísticas (UGeo) - Uruguay. Recuperado a partir de <https://www.ine.gub.uy/>.

Leslie, H.M., Basurto, X., Nenadovic, M., Sievanen, L., Cavanaugh, K.C., Cota-Nieto, J.J., Erismang, B.E., Finkbeinerh, E., Hinojosa-Arangof, G., Moreno-Báezf, M.,

MA (2023)a. Accedido en 02/2023 <https://www.gub.uy/ministerio-ambiente/plan-nacional-adaptaci%C3%B3n-zona-costera>.

MA (2023)b. Accedido en 02/2023 <https://www.gub.uy/ministerio-ambiente/politicas-y-gestion/antecedentes>.

Menafra, R., Conde, D., Roche, I., Gorfinkiel, D., Píriz, C., Baliero, W., Biasco, E.,

Merkx, F. y van den Besselaar, P. (2008). Positioning indicators for cross-disciplinary challenges: The Dutch coastal defense research case. Research Evaluation, 17(1), 4-16. <https://doi.org/10.3152/095820208X280880>.

Nagavarapub, S., Reddya, S.M.W., Sánchez-Rodríguezf, A., Siegela, K., J.J., Ulibarria-Valenzuelak, Hudson Weaver, A., y Aburto-Oropeza, O. (2015). Operationalizing the social-ecological systems framework to assess sustainability. PNAS, 112(19), 5979-5984. https://doi.org/10.1073/pnas.1414640112

Ostrom, E. (2009). A General Framework for Analyzing Sustainability of Social-Ecological Systems. Science, 325(24), 419-422. <https://doi.org/10.5055/jem.2013.0130>.

Partelow, S., y Boda, C. (2015). A modified diagnostic social-ecological system framework for lobster fisheries: Case implementation and sustainability assessment in Southern California. Ocean and Coastal Management, 114, 204-217. https://doi.org/10.1016/j.ocecoaman.2015.06.022

PNUMA, DINAMA, y CLAES. (2008). GEO: Uruguay - Informe del estado del ambiente.

PROBIDES (2023). Accedido en 02/2023. <https://www.probides.org.uy/institucional.php>.

República Oriental del Uruguay (2019). Directriz Nacional Costera. Recuperado de: <https://www.gub.uy/ministerio-vivienda-ordenamiento-territorial/comunicacion/publicaciones/directriz-nacional-costera>.

Sabato, J.A. y Botana, N. (1975). La ciencia y la tecnología en el desarrollo futuro de América Latina. En Jorge A. Sabato (Ed.), El pensamiento latinoamericano en la problemática ciencia-tecnología desarrollo-dependencia (pp. 143-154). Buenos Aires: Paidós.

Semitiel García, M., y Noguera Méndez, P. (2004). Los Sistemas Productivos Regionales desde la perspectiva del Análisis de Redes. Redes. Revista hispana para el análisis de redes sociales, 6(2), 1-26. <https://doi.org/10.5565/rev/redes.54>.

Szephegyi, M.N., Lozoya, J. P., de Alava, D., Lagos, X., Caporale, M., Sciandro, J., Gomez, A., Echevarría, L., Bergos, L., Segura, C., Carro, I., Verrastro, N., Roche, I., Gomez, M., Delgado, E., Tejera, R., y Conde, D. (2020). Avances y Desafíos de la Gestión Costera en Uruguay en la Última Década. Revista Costas vol esp.,1: 171-194. doi: 10.26359/costas.e109.

Tejera, R. (2014). Prioridades de política costera y adaptación al cambio climático en la agenda de los gobiernos subnacionales de Uruguay. En XIII Jornadas de Investigación de la Facultad de Ciencias Sociales. Montevideo.

Thompson Klein, J. (2015). Una taxonomía de la interdisciplinariedad. En: Vienni, B., Cruz, P., Repetto, L., Von Sanden, C., Lorieto, A., y Fernández, V. (Eds.), Encuentros sobre interdisciplina (pp. 115-134). Montevideo: TRILCE. https://doi.org/10.22201/ceiich.24485705e.2016.10.57762

van den Besselaar, P. y Heimeriks, G. (2006). Mapping research topics using word-reference co-occurrences: A method and an exploratory case study. Scientometrics, 68(3), 377-393. <https://doi.org/10.1007/s11192-006-0118-9>.

van den Besselaar, P., y Heimeriks, G. (2001). Disciplinary, Multidisciplinary, Interdisciplinary: Concepts and Indicators. En The 8th conference on Scientometrics and Informetrics – ISSI2001 (pp. 1-9). Sydney.

Wasserman, S., y Faust, K. (1994). Part 1: Networks, Relations, and Structure. En Social Network Analysis: Methods and Applications (pp. 1-66). Cambridge University Press.