Habilidades de alfabetização em jovens universitários

Número

DOI

https://doi.org/10.25267/Tavira.2024.i29.1102

Informação

Camera Obscura: investigações de área
1102
Publicado: 29-12-2024
PlumX

Autores

Resumo

O artigo examina as habilidades de alfabetização de alunos da Universidade de Guadalajara em dois programas acadêmicos: Licenciatura em Letras Hispânicas e Administração Governamental e Políticas Públicas. Por meio do “teste de entrada e saída”, foram coletados dados de alunos do primeiro ou segundo semestre de uma universidade pública. Um questionário previamente validado e adaptado foi usado para obter informações detalhadas sobre as habilidades de resumo, leitura crítica e argumentação dos participantes. A amostra era composta por 44 alunos. O questionário consistia em vinte itens distribuídos em três seções principais. Os alunos leram um artigo selecionado e, em seguida, tiveram que resumi-lo, identificar a tese do autor e apresentar uma argumentação. A avaliação de suas habilidades de alfabetização foi realizada por um especialista no assunto, que usou uma rubrica integrada ao instrumento de diagnóstico. Os resultados indicaram que os alunos de Literatura Hispânica apresentaram maior capacidade de argumentação, enquanto os alunos de Administração Governamental e Políticas Públicas foram mais hábeis em resumir. Entretanto, nenhum dos grupos foi capaz de identificar corretamente a tese do artigo ou produzir um texto coerente e coeso no mesmo nível. Essas descobertas sugerem uma melhoria no ensino de habilidades de alfabetização em ambos os programas acadêmicos.

Palavras-chave


Downloads

Não há dados estatísticos.

Agências de fomento  

Esta pesquisa foi financiada pela Cátedra da Juventude da UNESCO, projeto número de referência 202404.

Como Citar

Correa Cortez, M. E., & Zepeda Ramirez , M. Ángel. (2024). Habilidades de alfabetização em jovens universitários. Tavira. Revista Eletrônica De Formação De Professores Em Comunicação Lingüística E Literária, (29), 1102. https://doi.org/10.25267/Tavira.2024.i29.1102

Biografia do Autor

María Esmeralda Correa Cortez, Universidad de Guadalajara

Doutora em Ciências Sociais, Pesquisadora Nacional e Professora Pesquisadora Titular na Universidade de Guadalajara, vinculada ao Centro Universitário da Ciénega (CUCiénega). Com mais de 16 anos de experiência acadêmica, desenvolveu uma carreira destacada nos campos da educação e das ciências sociais. Atualmente, coordena a Cátedra UNESCO da Juventude, um espaço dedicado à análise, reflexão e propostas sobre os desafios enfrentados pelos jovens em contextos contemporâneos. Desde janeiro de 2020, lidera este projeto com uma abordagem interdisciplinar e inovadora. Ela dirigiu vários projetos de pesquisa e desenhou currículos para cursos de graduação, mestrado e doutorado, consolidando-se como uma referência em formação acadêmica. Sua experiência abrange tanto instituições públicas quanto privadas de ensino superior, o que lhe permitiu contribuir para o desenvolvimento educacional a partir de múltiplas perspectivas.Seu compromisso com a educação e a pesquisa reflete uma busca constante por gerar conhecimento relevante e soluções práticas para os desafios sociais atuais.

Miguel Ángel Zepeda Ramirez , universidade de guadalajara

Licenciado em Letras Hispânicas e Mestre em Tecnologias para a Aprendizagem, especializado na redação de textos acadêmicos, científicos e criativos. Com mais de seis anos de experiência como orientador de pesquisa em diversas áreas, seu trabalho se destaca pela organização e pelo planejamento como pilares fundamentais, garantindo que os projetos acadêmicos de seus alunos sejam realizados com rigor e excelência. Possui experiência na criação de currículos eficazes e dinâmicos, bem como no uso de tecnologias educacionais para enriquecer os processos de aprendizagem. Além disso, mantém-se atualizado nas últimas tendências pedagógicas e recursos educacionais, promovendo um ambiente de aprendizagem positivo e motivador. Foi moderador e palestrante em eventos acadêmicos, como o 1º Colóquio de Projetos de Pesquisa da Cátedra de Seminário de Titulação em Letras Hispânicas da Universidade de Guadalajara e o Colóquio: Revueltas y el Apando de EduSmat. Também participou do evento Lecturas Luvina Joven na 33ª Feira Internacional do Livro de Guadalajara. Com seus conhecimentos e habilidades, busca demonstrar a relevância do domínio da linguagem e da escrita em diferentes disciplinas, contribuindo para o sucesso acadêmico e profissional de seus alunos e fortalecendo seu desenvolvimento integral.

 

Referências

Andrade, L., y Utria, L. (2021). Niveles de comprensión lectora en estudiantes universitarios. Palobra, 21(1), 80-95. https://doi.org/10.32997/2346-2884-vol.21- num.1-2021-3488

Arango, S. I., y Manrique, B. (2023). Interacciones comunicativas y colaboración mediada por entornos virtuales de aprendizaje universitarios. Revista de Educación A Distancia (RED), 23(76), 1-23. https://doi.org/10.6018/red.544981

Arnett, J. J. (2000). Emerging adulthood: A theory of development from the late teens through the twenties. American Psychologist, 55(5), 469-480. https://doi.org/10.1037/0003-066X.55.5.469

Atencio, R. E., Bonilla, D. E., Miles, M. V., y López, S. Á. (2023). Chat GPT como Recurso para el Aprendizaje del Pensamiento Crítico en Estudiantes Universitarios. CIENCIAMATRIA, 9(17), 36-44. https://doi.org/10.35381/cm.v9i17.1121

Barton, D., Hamilton, M., y Ivanič, R. (2000). Situated literacies: Reading and Writing in Context. Psychology Press.

Bourdieu, P. (1990). La “juventud” no es más que una palabra. En P. Bourdieu (Ed.), Sociología y cultura (pp. 163-173). Editorial Grijalbo, S. A.

Buckingham, D. (2003). Media education: Literacy, learning, and contemporary culture. Polity Press.

Carr, N. (2011). The shallows: What the internet is doing to our brains. W.W. Norton y Company.

Cassany, D. (1999). Construir la escritura. Ediciones Paidós.

Cassany, D. (2021). Crítica de la (lectura) crítica. Textos de Didáctica de la Lengua y la Literatura, 91, 7-13.

Cassany, D., y Casstellà, J. (2010). Aproximación a la literacidad crítica literacidad. Perspectiva, 28(2), 353-374.

https://doi.org/10.5007/2175-795x.2010v28n2p353

Castañeda, L. S., Henao, J. I., y Londoño, D. A. (2011). El parlache y los modelos mentales. Katharsis (1), 11, 7-26.

https://doi.org/10.25057/25005731.142

Creme, P., y Lea, M. R. (2000). Escribir en la universidad. Gedisa eBooks.

Delgado, H. E., Estrada, M. M., Rojas, A. B., Cárdenas, N., y Cangalaya, L. M. (2022). El rol de la literacidad crítica en la formación ciudadana. Investigación Valdizana, 16(3), 151-159. https://doi.org/10.33554/riv.16.3.1509

Ferreiro, E. (2003, 14 abril). La escuela no forma buenos lectores. La Nación. https://acortar.link/F8BsNp

Gee, J. P. (2020). The New Literacy Studies. En J. Rowsell y K. Pahl (Eds.), The Routledge Handbook of Literacy Studie, (pp.35- 48). Routledge Handbooks Online

Gobierno de México. (2019). Decreto por el que se reforman, adicionan y derogan diversas disposiciones de los artículos 3o., 31 y 73 de la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos, en materia educativa. En Diario Oficial de la Federación (DOF).

Ruiz, J., y Mireles, C. (2023). Prácticas de lectura de los jóvenes de la Facultad de Ciencias de la Información de la Universidad Autónoma de San Luis Potosí, México, 2022. e-Ciencias de la Información, 13(1),1-16 https://doi.org/10.15517/eci.v13i1.52543

González, L. I. A., y Machado, L. E. U. (2021). Niveles de comprensión lectora en estudiantes universitarios. Revista Palobra Palabra Que Obra, 21(1), 80-95. https://doi.org/10.32997/2346-2884-vol.21-num.1-2021-3488

Guerrero, S. (2010). Alfabetización académica y profesional en el siglo XXI: leer y escribir desde las disciplinas.

Boletín de Filología, 47(2), 275-284. https://doi.org/10.4067/s0718-93032012000200012

Hernández, A. M., Navarro, V. A., y Córdova, J. L. (2021a). Habilidades de lectoescritura en la Universidad y estrategias para su desarrollo en ambientes virtuales y presenciales. En E. Peñalosa y P. C. Hernández (Eds.),

Modalidades alternas para la innovación educativa en la formación universitaria (pp. 161-191). Universidad

Autónoma Metropolitana.

Hernández, N. D., Salado, L. I., y Vargas, A. (2021b). Literacidad académica en la educación superior: el caso de la Universidad Estatal de Sonora. Diálogos Sobre Educación, 23(12), 1-22 https://doi.org/10.32870/dse.v0i23.968

Kress, G. R. (2003). Literacy in the New Media Age. Routledge, Taylor and Francis Group. http://eprints.ioe.ac.uk/14914/

Londoño, D. A. (2016a). Análisis sociolingüístico de literacidad en jóvenes de la Institución Universitaria de Envigado. Revista Lasallista de Investigación, 13(1), 49-64.

Londoño, D. A., y Bermúdez, H. L. (2017). Niveles de literacidad en jóvenes universitarios: entrevistas cualitativas y análisis sociolingüístico. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales Niñez y Juventud, 16(1), 315-330. https://doi.org/10.11600/1692715x.16119

López, K., y Sandoval, A. (2023). Participación ciudadana y literacidad crítica digital de estudiantes universitarios. RELATEC Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa, 22(2), 27-42. https://doi.org/10.17398/1695-288x.22.2.27

Luke, A. (2018). Critical literacy in the 21st century: Competence or agency?. En M. K. Smith y M. H. B. Brown (Eds.), The SAGE handbook of curriculum, pedagogy and assessment , 1(2) (pp. 418-430). SAGE Publications.

Moreno, F. (1990). Metodología sociolingüística. Gredos.

Moreno, Z. E., Ruíz, M. L., y Viveros, R. (2023a). Literacidad digital en recién ingresados: desarrollo y análisis de un instrumento de ED de la Universidad Veracruzana. Kinesis Revista Veracruzana de Investigación Docente, 8(8), 21-43.

Morris, D., Smith, L., y Bell, C. (2017). The influence of family literacy practices on young children's development. Journal of Literacy Research, 49(4), 512-535.

Pineda, E. E. M., Casa-Coila, M. D., Salluca, M. Y., Jilaja, D. M., y Vilca, P. S. M. (2022). Competencias digitales y satisfacción en logros de aprendizaje de estudiantes universitarios en tiempos de Covid-19. Comunicación. Revista de Investigación En Comunicación y Desarrollo, 13(2), 106-116. https://doi.org/10.33595/2226-1478.13.2.661

Rovira Salvador, I. (2018, 10 abril). Literacidad: qué es, tipos y fases de desarrollo. Psicología y Mente. https://psicologiaymente.com/desarrollo/literacidad

Sánchez, B. K. S. (2018). La comprensión lectora en jóvenes universitarios de una escuela formadora de docentes. RECIE. Revista Electrónica Científica de Investigación Educativa, 4(1), 609-618. http://www.rediech.org/ojs/2017/index.php/recie/article/view/399

Street, B. (1993). Cross-cultural approaches to literacy Cambridge, Mass. Cambridge University.

Sullivan, A., y Brown, M. (2015). Reading for pleasure and progress in vocabulary and mathematics. British

Educational Research Journal, 41(6), 971-991. https://doi.org/10.1002/berj.3180

UNESCO. (2006). Literacy for life. The EFA Global Monitoring Report. https://www.unesco.org/gem-report/en/literacy-life

Van Dijk, T. A. (1999). Ideología: un enfoque multidisciplinario. Gedisa

Van Eemeren, F. H., Grootendorst, R., y Henkemans, F. S. (2006). Argumentación: análisis, evaluación, presentación. Editorial Biblos.

Veytia, M. G., y Artavia, Á. (2023). Apropiación de saberes digitales en la formación de estudiantes normalistas mexicanos. Apertura, 15(1), 56-69. https://doi.org/10.32870/ap.v15n1.2337

Zutell, J., y McCormick, S. (1990). Literacy Theory and Research: Analyses from Multiple Paradigms. Proceedings of the Annual Meeting of The National Reading Conference (39th, Austin, Texas, November 28-December 2, 1989). National Reading Conference, Inc.