(البرتغال ، ALCÁCER DO SAL) المستوطنات الأميرية في كورة القعر
التنزيلات
DOI
https://doi.org/10.25267/AAM.2024.v31.102معلومات
الملخص
توضح الدراسة الحالية شبكة الاستيطان والتنظيم المكاني لإقليم الكاسير دو سال خلال العصر الإميري. خلال التسلسل الزمني سالف الذكر، كانت المنطقة هدفا للعديد من الأحداث السياسية والعسكرية، مثل هجمات الفايكنج والتمردات في المناطق الحدودية ضد خلافة دمشق، وفيما بعد، ضد إمارة قرطبة، والتي أثرت في الطريقة التي تم بها تم زرع المجتمعات في تلك المنطقة الجغرافية. بهدف فهم الطريقة التي تم بها تنظيم السكان في الفضاء وكيف تصرفت الحلقات المشار إليها في نفس الترتيب، تمت استشارة المصادر المكتوبة الإسلامية والمسيحية، على غرار سجلات رسم الخرائط والأسماء الجغرافية، التي قامت، بالمثل، بأعمال تنقيب واسعة النطاق على الأرض والحفريات الأثرية في أربعة من المواقع المحددة. من خلال توزيع وغرس المستوطنات، وكذلك تحليل الهياكل والثقافة المادية لتلك المجتمعات، كان من الممكن فهم نموذج الاحتلال في التسلسل الزمني المذكور.
الكلمات المفتاحية
التنزيلات
النص الكامل
##plugins.generic.jatsParser.article.fulltext.availableLocale## Español (España).
كيفية الاقتباس
الرخصة
هذا العمل مرخص بموجب Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
يوافق المؤلفون الذين تُنشر مقالاتهم وبحوثهم في هذه المجلة على الشروط التالية:
أ) يجوز للمؤلفين الحفاظ على حقوق التأليف والنشر الخاصة بهم، وعليهم أن يضمنوا للمجلة حقوق نشر مقالاتهم لأول مرة، وتخضع هذه الحقوق في نفس الوقت لرخصة المشاع الإبداعي
التي تسمح لأطراف ثالثة بمشاركة العمل المنشور طالما تم ذكر المؤلف وأن العمل نشر للمرة الأولى في هذه المجلة.
ب) يجوز للمؤلفين توقيع اتفاقية رخصة أخرى غير حصرية لتوزيع نسخة العمل المنشور (على سبيل المثال: إيداعه في سجل إلكتروني مؤسسي) شريطة ذكر النشر الأول في هذه المجلة.
ج) يسمح للمؤلفين وينصح بنشر مقالاتهم عبر الشبكة العالمية (على سبيل المثال في سجلات إلكترونية مؤسساتية أو في الموقع الإلكتروني الخاص بهم) مباشرة بعد قبول البحث لنشره في المجلة، إذ أن ذلك قد يؤدي إلى تبادلات مثيرة للاهتمام وإلى زيادة الإشارات إلى المقالات المنشورة واقتباس مضامينها (انظر "أثر الولوج المفتوح والمتاح للجميع").
المراجع
Fontes e bibliografia
Fontes manuscritas:
ANTT, Casa de Santa Iria, cx. 8, doc. 12.
ANTT, Chancelaria de D. Dinis, liv. 4, fl. 1.
ANTT, Livro dos Copos, Doc. 66, fl. 54, pp. 158-162.
ANTT, Memórias Paroquiais, Vol. 35, nº 243, pp. 1731 a 1734.
Fontes impressas:
Al-IDRÎSÎ (1999): la première Geographie de L`Occident, Presentation, notes, index, chronologie et bibliographie par Henri Bresc et Annliese Nef, traduction du chevalier Jaubert, revue par Annliese Nef, Paris, Flammarion.
COELHO, António, Borges (2008) - Portugal na Espanha Árabe. Lisboa: Editorial Caminho.
CRÓNICA ANÓNIMA (1950): Una crónica anónima de Abd al-Rahmân III al-Nâsir, edit e trad. por Évariste Lévi-Provençal e Emilio Garcia Gómez. Madrid - Granada: C.S.I.C.
IBN ḤAYYĀN (1981): Muqtabis V, Anales del Califa ‘Abd al-Rahmān III. Edic. María J. Viguera y Federico Corriente, Zaragoza.
IBN ḤAYYĀN (2001): almuqtabis II-1, Crónica de los emires Alhakam I y Abdarrahmān II entre los años 796 y 847. Trad, notas e Indices, Mamud Ali Makki y Federico Corriente. I.E.I.O.P. Zaragoza.
Bibliografia
ALMAGRO, Antonio (2008): «La puerta califal del castillo de Gormaz», Arqueología de la Arquitectura, nº 5, pp. 55-77.
ALMEIDA, Fernando de, PAIXÃO, António Manuel Cavaleiro e PAIXÃO, Judite Cavaleiro (1978): «Monumentos arqueológicos e visigóticos de Arranas (S. João dos Azinhais, Torrão, Alcácer do Sal)», Setúbal Arqueológica, vol. IV. Setúbal: MAEDS, pp. 215-225.
BAIÃO, António; CIDADE, Hernâni; MÚRIAS, Manuel (dir.) (1940): História da Expansão Portuguesa no Mundo, vol. I. Lisboa, Ática.
BARROCA, Mário Jorge (2000): Epigrafia Medieval Portuguesa (862-1422). 4 vols. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
BUGALHÃO, Jacinta; FERNANDES, Isabel Cristina (2012): «A cerâmica islâmica nas regiões de Lisboa e Setúbal», Arqueologia Medieval, nº 12, pp. 71- 89.
CARVALHO, António Rafael (2006): «O Baixo Sado, da Antiguidade Tardia até à Fase Emiral: Algumas reflexões sobre continuidades e rupturas». In NETO, José Luís (coord.) - Subsídios Para o Estudo da História Local, Volume 3. Anos 2004 e 2005. Setúbal: Câmara Municipal de Alcácer do Sal/Rede Portuguesa de Museus/Instituto Português de Museus e Conservação do Ministério da Cultura, pp. 303-318.
CARVALHO, António Rafael (2008): «A Musalla do Hisn Turrus/Torrão: uma hipótese de trabalho», Al-madan, II série (16), pp. 1-26.
CARVALHO, António Rafael; FARIA, João Carlos; FERREIRA, Marisol Aires (2008): Al-Qasr Arqueologia e História de uma Madina do Garb al-Andalus sécs. VIII-XIII. Alcácer do Sal: Câmara Municipal de Alcácer do Sal.
CASTILLO ARMENTEROS, Juan (1998): La campiña de Jaén en época emiral (s. VIII-X). Jaén: Universidad de Jaén.
CATARINO, Helena (1994) - «Os castelos de taipa do período muçulmano no Sul de Portugal: o exemplo de Salir (Loulé)», Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. 34, fasc.3/4. Porto: Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, pp. 335-349.
CATARINO, Helena (1997/1998): O Algarve Oriental Durante a Ocupação Islâmica: Povoamento Rural e Recintos Fortificados, 3 vol. Al -ulyã, Revista do Arquivo Histórico Municipal de Loulé, 6.
CONTRERAS RUIZ, Guillermo (2013): Los valles del alto Henares en época Andalusí: la organización del poblamiento y su relación con las explotaciones salineras (siglos VIII-XII). Dissertação de doutoramento apresentada à Universidad de Granada.
CORREIA, Fernando Branco (2010): Fortificação, guerra e poderes no Garb al-Andalus (dos inícios da islamização ao domínio norte-africano). Tese de Doutoramento em História apresentada à Universidade de Évora.
CORREIA, Fernando Branco (2013): «Fortificações de iniciativa omíada no Gharb al-Andalus nos séculos IX e X - hipóteses em torno da chegada dos Majus (entre Tejo e Mondego)». In FERNANDES, Isabel Cristina (coord.) - Fortificações e Território na Península Ibérica e no Magreb (séculos VI a XVI), vol. II. Lisboa: Edições Colibri-Campo Arqueológico de Mértola, pp. 73-86.
COTTART, Nicole Daniéle; CARVALHO, António (2010): «Os grafitos da muralha almóada de Alcácer do Sal», Conimbriga, vol. XLIX, pp. 183-223.
FARIA, João Carlos Lázaro (2002): Alcácer do Sal ao Tempo dos Romanos. Lisboa: Edições Colibri.
FELIPE, Helena De (1997): Identidad y onomástica de los beréberes de al-Andalus. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC).
FERNANDES, Isabel Cristina (2004): O Castelo de Palmela do islâmico ao cristão. Lisboa: Edições Colibri.
GALAMBA, Pedro Calado Falcão (2012): O Património Arqueológico do Concelho de Viana do Alentejo: estado do conhecimento. Tese de Mestrado em Arqueologia e Ambiente apresentada à Universidade de Évora.
GOMES, Mário Varela (1998): «Cerâmicas islâmicas do poço da Hortinhola (Moncarapacho, Olhão)» in DIOGO, João; ABRAÇOS, Hélder (coord.), Actas das 2ª Jornadas de Cerâmica Medieval e Pós-Medieval, Tondela, Câmara Municipal de Tondela, pp. 33-41.
GOMES, Mário Varela; GOMES, Rosa Varela (2013): «Torre de Odeceixe - Um novo tipo de arquitectura militar (sécs. XII-XIII)?» in FERNANDES, Isabel Cristina (coord.), Fortificações e Território na Península Ibérica e no Magreb (séculos VI a XVI), vol. I, Lisboa, Edições Colibri-Campo Arqueológico de Mértola, pp. 153-161.
GURRIARÁN DAZA, Pedro (2004): «Hacia una construcción del poder. Las prácticas edilicias en la periferia andalusí durante el califato», Cuadernos de Madinat al-Zahra', Vol. 5”. Córdova: Junta de Andalucia, pp. 297-325.
LEITÃO, Marta Isabel Caetano (2017): A Presença Islâmica em al-Qasr (Alcácer do Sal): urbanismo, quotidianos e cultura material. Mauritius: Novas Edições Acadêmicas.
LEITÃO, Marta Isabel Caetano (2023): A organização do Território no Sudoeste do Gharb Al -Andalus – povoamento rural e paisagens fortificadas na kura de Alcácer do Sal. Tese de Doutoramento em Arqueologia apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
LÓPEZ CUEVAS, Fernando (2014): «Las almunias de Madinat Qurtuba. Aproximación preliminar y nuevos enfoques», Anahgramas, nº 1, pp. 161- 207.
MACHADO, José Pedro (1958): Influência arábica no vocabulario português, 2 vol. Lisboa: Álvaro Pinto.
MARTÍNEZ ENAMORADO, Virgilio (1996): «La Terminología castral en el territorio de Ibn Hafsun», Actas I Congreso Internacional Fortificaciones en al-Andalus, Algeciras: Ayuntamiento de Algeciras, Fundación Municipal de Cultura "José Luis Cano", pp. 33-78.
MATIAS, Henrique; SIMÃO, Inês; NUNES, Tiago (2016): Minimização de Impactes sobre o Património Cultural decorrentes da execução dos Blocos de Rega de Vale do Gaio (Fase de obra) e do Adutor de Vale do Gaio (troço 4): Fase de obra. Sondagens Arqueológicas. Horta do Pinheiro 5. Relatório dos Trabalhos Arqueológicos. Era-Arqueologia, S.A.
MATTEI, Luca (2013): Los castillos de frontera nazaríes y sus precedentes en los montes occidentales de Granada: un análisis espacial y del território. Tese de doutoramento apresentada à Universidade de Granada.
PAIXÃO, António Cavaleiro; FARIA, João Carlos e CARVALHO, António Rafael (2001): «Contributo para o estudo da ocupação muçulmana no Castelo de Alcácer do Sal: O Convento de Aracoelli», Arqueologia Medieval, nº 7. Mértola: Edições Afrontamento, pp. 197-209.
PEREIRA, Maria Teresa Lopes (2000): Alcácer do Sal na Idade Média. Lisboa: Edições Colibri.
PICARD, Christophe (2000): Le Portugal musulman (VIIIe - XIIIe siècle): l'occident d'al-Andalus sous domination islamique. Paris: Maisonneuve et Larose.
PIRES, Hélio (2017): Os Vikings em Portugal e na Galiza - As Incursões Nórdicas Medievais no Ocidente Ibérico. Sintra: Zéfiro.
ROCHA, Artur (2008): Relatório de Trabalhos Arqueológicos - Descritor Património (Relatório Preliminar) - Estudo de Impacte Ambiental - Empreendimento Turístico da Herdade de Porches - Fase 2. Lisboa: Terralevis.
ROCHA, Artur (2009): Relatório de Trabalhos Arqueológicos - Descritor Património - Estudo de Impacte Ambiental (Estudo Prévio) - Empreendimento Turístico da Herdade de Porches - Fase 1. Lisboa: Terralevis.
TORRES BALBÁS, Leopoldo (1985): Ciudades Hispanomusulmanas. Madrid: Instituto Hispano Árabe de Cultura.
VALDÉS FERNÁNDEZ, Fernando (1985): La alcazaba de Badajoz. I. Hallazgos islamicos (1977-1982) y testar de la puerta del Pilar. Madrid: Ministerio de Cultura - Dirección General de Bellas Artes y Archivos.