Aspiraciones progresistas, dispositivos conservadores: multiculturalismo, nueva museología y Paulo Freire / Progressive discourses, conservative devices: multiculturalism, new museology and Paulo Freire

Número

Descargas

Visitas a la página del resumen del artículo:  531  

DOI

https://doi.org/10.25267/COMMONS.2020.v9.i2.05

Información

Artículos del monográfico
159-185
Publicado: 21-12-2020
PlumX

Autores/as

  • Glauber de Lima (BR) Universidade Federal de Goiás, UFG (Brasil)

Resumen

Este artículo aborda el uso político-discursivo del pensamiento de Paulo Freire por parte de la nueva museología en Brasil. Aquí, se sostiene que este segmento del campo de la museología representa un proyecto multicultural y desarrollista, y que afirma estar asociado epistemológicamente con las ideas de Paulo Freire para que su identidad sea adecuada a los discursos inclusivos. Esta discusión se basa en análisis textuales y en la economía política, y se centra en los textos museológicos y sus respectivos efectos a través de las políticas culturales. Se destaca el hecho de que este enlace enfatiza la perspectiva dialógica de Freire, pero, a su vez, eclipsa su crítica materialista. Como consecuencia, las renovadas perspectivas museológicas han generado iniciativas con el léxico freiriano cuyas prácticas están en línea con la ética liberal. En este sentido, tenemos aquí la intención de iluminar esta paradoja para reflexionar sobre los efectos en la ciudadanía derivados de esta política cultural.

Palabras clave


Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Cómo citar

de Lima, G. (2020). Aspiraciones progresistas, dispositivos conservadores: multiculturalismo, nueva museología y Paulo Freire / Progressive discourses, conservative devices: multiculturalism, new museology and Paulo Freire. Commons. Revista De Comunicación Y Ciudadanía Digital, 9(2), 159–185. https://doi.org/10.25267/COMMONS.2020.v9.i2.05

Biografía del autor/a

Glauber de Lima, Universidade Federal de Goiás, UFG (Brasil)

Máster y licenciatura en Historia, y profesor adjunto en el Departamento de Museología de la Universidad Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Brasil. Sus intereses de investigación incluyen temas de política cultural, revitalización urbana, economía de la cultura, patrimonio y museos. En su trabajo se ha interesado en producir una lectura crítica de la articulación entre multiculturalismo, inclusión, desarrollo y política cultural en el contexto brasileño. Actualmente desarrolla una investigación doctoral sobre ciudadanía cultural en Brasil en el Instituto de Medios e Industrias Creativas de la Universidad de Loughborough, Londres, Reino Unido.

Citas

BENNETT, T. (2013). The birth of the museum: History, theory, politics. London and New York: Routledge.

BOURDIEU, P. & WACQUANT, L. (2002). Sobre as artimanhas da razão imperialista. Estudos afro-asiáticos, 24(1), 15-33.

BRAYNER, V. (2012). “Desenvolvi-gente”: o jovem artesão do Museu do Homem do Nordeste, em Araçoiaba (PE) e a dimensão antropológica das políticas públicas de cultura no Brasil (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

BRULON, B. (2019). A History of Museology. Key Debates in Museological Theory. Paris: ICOFOM.

CHAGAS, M. & GOUVEIA, I. (2014). Museologia social: reflexões e práticas (à guisa de apresentação). Revista Cadernos do Ceom, 27(41), 9-22.

DUARTE, A. (2014). Nova museologia: os pontapés de saída de uma abordagem ainda inovadora. Revista Museologia e Patrimônio, 6(2), 99-117.

DERRIDA, J. (2001). On Cosmopolitanism and Forgiveness. London and New York: Routledge.

FOUCAULT, M. (1997). The politics of truth. New York: Semiotext(e).

FREIRE, P. (1981). Ação cultural para a liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

FREIRE, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO. (2012). Relatório de gestão do exercício 2011. Recuperado de https://www.fundaj.gov.br/images/institucional/ relgestao2011.pdf

FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO. (2010). Relatório de gestão do exercício 2009. Recuperado de https://www.fundaj.gov.br/geral/rg/relatorio_gestao2009.pdf

HEGEL, G. W. F. (1992). Fenomenologia do espírito. Petrópolis: Vozes. HEIDEGGER, M. (2007). A questão da técnica. Scientiae Studia, 5(3), 375-398.

INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS. (2007). Política Nacional de Museus. Recuperado de https://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2010/01/ politica_nacional_museus.pdf

INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS. (2012a). Mesa redonda sobre la importancia y el desarrollo de los museos en el mundo contemporáneo: Mesa Redonda de Santiago de Chile, 1972. Recuperado de http://www.ibermuseus. org/wp-content/uploads/2014/09/Publicacion_Mesa_Redonda_VOL_I.pdf

INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS. (2012b). Educação museal: experiências e narrativas (Prêmio Darcy Ribeiro 2008). Recuperado de https://www.museus. gov.br/wp-content/uploads/2016/11/premio_2008.pdf

INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS. (2018). Caderno da Política Nacional de Educação Museal. Recuperado de https://www.museus.gov.br/wp-content/ uploads/2010/01/politica_nacional_museus.pdf

LEHER, R. & MOTTA, V. C. (2012). Políticas educacionais neoliberais e educação do campo. En R. S. CALDART et al. (Ed.). Dicionário da educação do campo (pp. 578-587). São Paulo: Expressão Popular.

LIMA, G. G. F. & NETO, H. M. (2019). Economia criativa, patrimônio e diversidade: o Paço do Frevo e o neoconservadorismo nas políticas culturais. Patrimônio e Memória, 15(1), 449-473.

MARTINI, R. R. (2009). Os intelectuais do iseb, cultura e educação nos anos cinqüenta e sessenta. Revista Aurora, 3(1), 59-67.

MILLER, T. & YÚDICE, G. (2002). Cultural Policy. London: Sage.

NOGUEIRA, A. S. (1997). Educação: preparação para o século XXI. Obra de Paulo Freire; Série Diálogos. Recuperado de http://acervo.paulofreire.org:8080/ jspui/bitstream/7891/1365/1/FPF_OPF_05_001.pdf

SAID, E. W. (2007). Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Editora Companhia das Letras.

SANTOS, M. C. T. M. (2014). Um compromisso social com a museologia. Revista Cadernos do Ceom, 27(41), 71-114.

SCHEINER, T. C. (2012). Repensando o Museu Integral: do conceito às práticas. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 7(1), 15-30.

SILVA, T. T. (2000). A produção social da identidade e da diferença. En T. T. SILVA (Ed), Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. (pp. 73- 102) Petrópolis: Vozes.

SOUSA, J. L., PAIVA JÚNIOR, F. G. & XAVIER FILHO, J. L. J. (2015). A emergência do empreendedorismo educativo-cultural: o Programa de Formação do Jovem Artesão. Administração Pública e Gestão Social, 7(1), 45-52.

SPIVAK, G. C. (2010). Pode o subalterno falar?. Belo Horizonte: Editora UFMG.

VARINE, H. (1996). Apresentação. (entrevista concedida à Mário Chagas). Cadernos de Museologia, 5, 5-18.

VARINE, H. (2000). Autour de la table ronde de Santiago. Culture & Musées, 17(1), 180-183.

VARINE, H. (2013). As raízes do futuro: o patrimônio a serviço do desarrollo local. Porto Alegre: Medianiz.

YÚDICE, G. (2006). A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Belo Horizonte: Ed. UFMG.