Aspiraciones progresistas, dispositivos conservadores: multiculturalismo, nueva museología y Paulo Freire / Progressive discourses, conservative devices: multiculturalism, new museology and Paulo Freire
![Número](https://revistas.uca.es/public/journals/24/cover_issue_432_es_ES.jpg)
DOI
https://doi.org/10.25267/COMMONS.2020.v9.i2.05Info
Abstract
This paper addresses the political-discoursive use of Paulo Freire’s by the new museology in Brazil. This latter is an approach which embodies a multicultural project to museums. The core argument is that it is a liberal formulation which instrumentalises Freire’s ideas to seems progressive. The discussion grounds itself on textual analyses and political economy. As such, it examines Paulo Freire’s texts, the rhetoric of the Brazilian cultural policy for museums, and museological practices. From these issues, it highlights that this museological view adopted Paulo Freire’s dialogical perspective but, conversely, it overshadowed its materialist criticism. New museology has used Freirian lexicon to define its practices, albeit they have taken form by liberal ethics. In this sense, this work stresses this paradox to point out its effects on the current Brazilian debate on culture and citizenship.
Keywords
Downloads
How to Cite
License
Authors who have published with this journal accept the following terms:
- Authors shall retain their copyright and guarantee the journal the right of first publication of their work, which shall simultaneously be subject to the Creative Commons 3.0 Recognition License, which allows third parties to share the work as long as its author and first publication are indicated in this journal.
- Authors may adopt other non-exclusive licensing agreements for the distribution of the published version of the work (e.g., depositing it in an institutional telematic archive or publishing it in a monographic volume) provided that the initial publication in this journal is indicated.
- Authors are permitted and encouraged to disseminate their work via the Internet (e.g., in institutional telematic archives or on their website) before and during the submission process, which may lead to interesting exchanges and increased citations of the published work. (See The Effect of Open Access).
References
BENNETT, T. (2013). The birth of the museum: History, theory, politics. London and New York: Routledge.
BOURDIEU, P. & WACQUANT, L. (2002). Sobre as artimanhas da razão imperialista. Estudos afro-asiáticos, 24(1), 15-33.
BRAYNER, V. (2012). “Desenvolvi-gente”: o jovem artesão do Museu do Homem do Nordeste, em Araçoiaba (PE) e a dimensão antropológica das políticas públicas de cultura no Brasil (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
BRULON, B. (2019). A History of Museology. Key Debates in Museological Theory. Paris: ICOFOM.
CHAGAS, M. & GOUVEIA, I. (2014). Museologia social: reflexões e práticas (à guisa de apresentação). Revista Cadernos do Ceom, 27(41), 9-22.
DUARTE, A. (2014). Nova museologia: os pontapés de saída de uma abordagem ainda inovadora. Revista Museologia e Patrimônio, 6(2), 99-117.
DERRIDA, J. (2001). On Cosmopolitanism and Forgiveness. London and New York: Routledge.
FOUCAULT, M. (1997). The politics of truth. New York: Semiotext(e).
FREIRE, P. (1981). Ação cultural para a liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
FREIRE, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO. (2012). Relatório de gestão do exercício 2011. Recuperado de https://www.fundaj.gov.br/images/institucional/ relgestao2011.pdf
FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO. (2010). Relatório de gestão do exercício 2009. Recuperado de https://www.fundaj.gov.br/geral/rg/relatorio_gestao2009.pdf
HEGEL, G. W. F. (1992). Fenomenologia do espírito. Petrópolis: Vozes. HEIDEGGER, M. (2007). A questão da técnica. Scientiae Studia, 5(3), 375-398.
INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS. (2007). Política Nacional de Museus. Recuperado de https://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2010/01/ politica_nacional_museus.pdf
INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS. (2012a). Mesa redonda sobre la importancia y el desarrollo de los museos en el mundo contemporáneo: Mesa Redonda de Santiago de Chile, 1972. Recuperado de http://www.ibermuseus. org/wp-content/uploads/2014/09/Publicacion_Mesa_Redonda_VOL_I.pdf
INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS. (2012b). Educação museal: experiências e narrativas (Prêmio Darcy Ribeiro 2008). Recuperado de https://www.museus. gov.br/wp-content/uploads/2016/11/premio_2008.pdf
INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS. (2018). Caderno da Política Nacional de Educação Museal. Recuperado de https://www.museus.gov.br/wp-content/ uploads/2010/01/politica_nacional_museus.pdf
LEHER, R. & MOTTA, V. C. (2012). Políticas educacionais neoliberais e educação do campo. En R. S. CALDART et al. (Ed.). Dicionário da educação do campo (pp. 578-587). São Paulo: Expressão Popular.
LIMA, G. G. F. & NETO, H. M. (2019). Economia criativa, patrimônio e diversidade: o Paço do Frevo e o neoconservadorismo nas políticas culturais. Patrimônio e Memória, 15(1), 449-473.
MARTINI, R. R. (2009). Os intelectuais do iseb, cultura e educação nos anos cinqüenta e sessenta. Revista Aurora, 3(1), 59-67.
MILLER, T. & YÚDICE, G. (2002). Cultural Policy. London: Sage.
NOGUEIRA, A. S. (1997). Educação: preparação para o século XXI. Obra de Paulo Freire; Série Diálogos. Recuperado de http://acervo.paulofreire.org:8080/ jspui/bitstream/7891/1365/1/FPF_OPF_05_001.pdf
SAID, E. W. (2007). Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Editora Companhia das Letras.
SANTOS, M. C. T. M. (2014). Um compromisso social com a museologia. Revista Cadernos do Ceom, 27(41), 71-114.
SCHEINER, T. C. (2012). Repensando o Museu Integral: do conceito às práticas. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 7(1), 15-30.
SILVA, T. T. (2000). A produção social da identidade e da diferença. En T. T. SILVA (Ed), Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. (pp. 73- 102) Petrópolis: Vozes.
SOUSA, J. L., PAIVA JÚNIOR, F. G. & XAVIER FILHO, J. L. J. (2015). A emergência do empreendedorismo educativo-cultural: o Programa de Formação do Jovem Artesão. Administração Pública e Gestão Social, 7(1), 45-52.
SPIVAK, G. C. (2010). Pode o subalterno falar?. Belo Horizonte: Editora UFMG.
VARINE, H. (1996). Apresentação. (entrevista concedida à Mário Chagas). Cadernos de Museologia, 5, 5-18.
VARINE, H. (2000). Autour de la table ronde de Santiago. Culture & Musées, 17(1), 180-183.
VARINE, H. (2013). As raízes do futuro: o patrimônio a serviço do desarrollo local. Porto Alegre: Medianiz.
YÚDICE, G. (2006). A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Belo Horizonte: Ed. UFMG.