¿Desarrollo para qué y para quién? La experiencia del mapa de conflictos relacionados con la injusticia ambiental y la salud en Brasil/Development for what and for whom? The Experience of the Map of Conflicts Related to Environmental Injustices and Health

Número

Descargas

Visitas a la página del resumen del artículo:  500  

Autores/as

  • Marcelo Firpo de Souza Porto (PT) Fundação Oswaldo Cruz Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra (Portugal)
  • Diogo Ferreira da Rocha (BR) Fundación Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro, Brasil)

Resumen

El artículo presenta la experiencia, resultados y reflexiones del mapa de conflictos relacionado con injusticias ambientales y salud en Brasil, un proyecto que identifica, sistematiza y hace públicos casos emblemáticos de conflictos ambientales. Estos derivan principalmente de actividades económicas y políticas de un modelo de desarrollo neoextractivista que impactan, discriminan y vulnerabilizan distintos pueblos y comunidades que viven y trabajan en los territorios afectados. A lo largo del texto presentamos el concepto de conflicto ambiental en el marco de la ecología política. A continuación, hacemos una conexión entre los conflictos con el marco de la economía política del desarrollo, argumentando qué escuelas teóricas son más (in)compatibles. Finalmente, presentamos el Mapa de Conflictos, sus objetivos, metodología y principales resultados encontrados. Las estrategias de comunicación con el uso de internet y el audiovisual se constituyen como innovaciones importantes en las luchas territoriales, las denuncias y anuncios de alternativas de vida y desarrollo.

Palabras clave


Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Cómo citar

Firpo de Souza Porto, M., & Ferreira da Rocha, D. (2018). ¿Desarrollo para qué y para quién? La experiencia del mapa de conflictos relacionados con la injusticia ambiental y la salud en Brasil/Development for what and for whom? The Experience of the Map of Conflicts Related to Environmental Injustices and Health. Commons. Revista De Comunicación Y Ciudadanía Digital, 7(1), 193–221. Recuperado a partir de https://revistas.uca.es/index.php/cayp/article/view/4067

Biografía del autor/a

Marcelo Firpo de Souza Porto, Fundação Oswaldo Cruz Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra (Portugal)

Doctor en Salud Publica, investigador de la Escuela Nacional de Salud Pública, Fundación Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro, Brasil); Investigador visitante del Centro de Estudios Sociales, Universidad de Coimbra (Portugal).

Diogo Ferreira da Rocha, Fundación Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro, Brasil)

Doctor en Salud Publica, Doctor en Sociología, Becario de la Escuela Nacional de Salud Pública, Fundación Oswaldo Cruz, (Rio de Janeiro, Brasil).

Citas

ARAÚJO, I. S. (1999). Relações interétnicas e negociação simbólica ou Seriam os índios pós-modernos? Revista ECO , 4 (1), (pp. 35-46).

CARVALHO, D. & CARVALHO, A. (2011). Desindustrialização e reprimarização da economia brasileira contemporânea num contexto de crise financeira global: conceitos e evidências. Revista Economia Ensaios, 26 (1), (pp. 35-64).

FASANELLO, M. T., ARAUJO, I. S. & PORTO, M. F. S. (2016). Produção audiovisual nas lutas dos movimentos sociais do campo no Brasil: dimensões comunicacional e epistemológica. Commons. Revista de Comunicación y Ciudadanía Digital, 5 (2), (pp. 118-147).

FOSTER, J. B. (2005). A ecologia de Marx: materialismo e natureza . Rio de Janeiro, Brasil: Editora Record.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. (2016). Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil. Recuperado de https://is.gd/CJqSYk

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. (2009). BA - Organizações baianas e entidades paulistas atuam em rede e impedem transferência interestadual de resíduos altamente tóxicos para incineração na Bahia. Recuperado de https://goo.gl/ vALXn6

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. (2013). PE - Comunidade Quilombola de Conceição das Crioulas luta por demarcaçâo de território tradicional. Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil . Recuperado de https://goo.gl/3Zd3A6

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. (2015). MT - Povo indígena Ikpeng reivindica retorno ao seu território originário, atualmente ocupado por agricultores e fazendeiros. Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil . Recuperado de https://goo.gl/cdjgWx

FUNTOWICZ, S. & RAVETZ, J. (1997). Ciência pós-normal e comunidades ampliadas de pares face aos desafios ambientais. História, Ciência e Saúde – Manguinhos, 4 (2), (pp. 219-230). GUDYNAS, E. (2012). Estado compensador y nuevosextractivismos. Nueva Sociedad, 237 , (pp. 128-146).

GUDYNAS, E. (2016). Transições ao pós-extrativismo: sentidos, opções e âmbitos. En G. DILGER, M. LANG y J. PEREIRA FILHO (Eds.), D escolonizar o imaginário. Debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento (pp. 174-213). San Pablo, Brasil: Elefante, Fundação Rosa Luxemburgo y Autonomia Literária.

HIDALGO-CAPITÁN, L. A. (2011). Economía política del desarrollo: La construcción retrospectiva de una especialidad académica. Revista de Economía Mundial, (28), (pp. 279-320).

LÖWY, M. (2005). What is ecosocialism? Capitalism Nature Socialism , 16 (2), (pp. 15-24).

MARTINEZ-ALIER, J. (2011). O ecologismo dos pobres. Conflitos ambientais e linguagem de valoração . San Pablo, Brasil: Contexto.

MARTINEZ-ALIER, J., ANGUELOVSK, I., BOND, P., DEL BENE, D., DEMARIA, F., GERBER, J-F. & YÁNEZ, I. (2014). Between activism and science: grassroots concepts for sustainability coined by Environmental Justice Organizations. Journal of Political Ecology, 21 (1), (pp. 19-60).

MILANEZ, B. & SANTOS, R.S.P. (2013). Neoextrativismo no Brasil? Uma análise da proposta de um novo marco legal da mineração. Revista Pós Ciências Sociais, 10 (19), (pp. 119-147).

O’CONNOR, J. (2001). Causas Naturales: Ensayos de Marxismo Ecológico . México: Siglo XXI.

PARAJULI, P. (2006). Retornando ao lar terra: etnicidades ecológicas e diversidades bioculturais na idade da ecologia. En S. HERCULANO, S. & T. PACHECO (Eds.), Racismo ambienta. I Seminário Brasileiro Contra o Racismo Ambiental. Rio de Janeiro, Brasil: Projeto Brasil Sustentável e Democrático, FASE y UFF. PORTO, M. F. S., PACHECO, T. & LEROY, J. P. (2013). Injustiça ambiental e saúde no Brasil. O mapa de conflitos. Rio de Janeiro, Brasil: Editora Fiocruz.

RODRIGUES, A.R. (2016). Contar para o mundo: a produção audiovisual em Conceição das Crioulas. Textos Graduados, 2 (1), (pp. 39-54).

SANTOS, B. S. (2006). A gramática do tempo: para uma nova cultura política . San Pablo, Brasil: Cortez y Porto, Portugal: Afrontamento.

SANTOS, B. S. (2007). Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Crítica de Ciências Sociais , (78), (pp. 3-46).

SANTOS, B. S. (2013). Nas mãos de Alice . San Pablo, Brasil: Cortez y Porto, Portugal: Afrontamento.

SVAMPA, M. (2016). Extrativismo neodesenvolvimentista e movimentos sociais: um giro ecoterritorial rumo a novas alternativas? En G. DILGER, M. LANG & PEREIRA J. FILHO (Eds.). Descolonizar o imaginário. Debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento . San Pablo, Brasil: Elefante, Fundação Rosa Luxemburgo y Autonomia Literária.

WALSH, C. (2008). Interculturalidad, plurinacionalidad y decolonialidad: las insurgencias político-epistémicas de refundar el Estado. En Tabula Rasa, (9), (pp. 131-152).