Tradução de literatura infanto-juvenil e perpetuação dos modelos de masculinidade e feminilidade
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DOI
https://doi.org/10.25267/Hachetetepe.2021.i22.1207Informação
Resumo
Sempre existiram estereótipos que condicionam o modo com o qual os indivíduos vêem e entendem a realidade que os rodeia. Estas construções imaginárias são fundamentais no processo de socialização e são adquiridas em boa medida nas leituras da infância. A porcentagem de traduções em relação às publicações de LIJ na Espanha têm se situado em torno de 40% nos últimos anos, o que demonstra o peso da TRALIJ na perpetuação ou rechaço dos modelos de masculinidade e de feminilidade expostos às crianças. O presente trabalho é uma análise empírico-descritiva das traduções ao castelhano e ao valenciano de duas sagas de LIJ originalmente escritas em alemão: "Der Kleine Vampir", de Angela Sommer-Bodenburg e "Hexe Lilli", de Ludger Jochmann (Knister). A principal conclusão é que mesmo essas obras, nas quais os personagens femininos encarnam novos modelos, seja por fatores desconsiderados no original e que se percebem fielmente na tradução, seja por manipulações motivadas pelo polo de recebimento do texto traduzido, continuam contribuindo para perpetuar alguns dos próprios estereótipos que pretendem banir.Palavras-chave
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Copyright (c) 2021 Belén Lozano Sañudo
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