Transexualidade e educação médica: um estudo analítico

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DOI

https://doi.org/10.25267/Hachetetepe.2020.i21.6

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56-69
Publicado: 01-11-2020
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Resumo

A educação médica requer adaptações curriculares de acordo com as necessidades de saúde articuladas às questões sociais da população brasileira. Para tanto, este estudo teve como objetivo analisar como o tema da transexualidade é abordado no curso de medicina de uma universidade de Santa Catarina, região sul do Brasil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva com dois procedimentos metodológicos: análise documental dos planos pedagógicos do curso de medicina e grupos focais com estudantes de medicina. A análise de conteúdo foi utilizada enfocando os termos: transexualidade, identidade sexual, sexualidade, diversidade, gênero, disfunções psicossexuais, transexualidade e transgênero. Embora o tema esteja presente em alguns planos pedagógicos, sua inserção ainda é incipiente e limitada no processo educacional com ênfase na aprendizagem de habilidades para "usar uma linguagem neutra". As interlocuções nos grupos focais demonstram a importância do compromisso ético para a atuação profissional diante das demandas das pessoas transexuais. No entanto, os/as estudantes identificam práticas cotidianas ligadas a valores morais. Conclui-se que não há uma determinação formal da questão transexual no currículo médico desta universidade, evidenciando a necessidade de qualificar a formação para uma atuação ético-política.

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Severo Garcia-Jr, C. A. ., Dalla Vecchia Pereira, L. C., Steil, A. ., Laurentino dos Reis, J. J. ., de Sá Liston, J. ., & de Moura Henicka, M. A. . (2020). Transexualidade e educação médica: um estudo analítico. Hachetetepé. Revista Científica De Educação E Comunicação, (21), 56–69. https://doi.org/10.25267/Hachetetepe.2020.i21.6

Biografia do Autor

Carlos Alberto Severo Garcia-Jr, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor dos cursos de medicina e fisioterapia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/campus Araranguá). Pós-Doutor em saúde coletiva (UFSC). Doutor em ciências humanas (UFSC).

Liana Cristina Dalla Vecchia Pereira, Universidade Federal de Santa Catarina

Psicóloga, mestre en salúde pública, especialista em saúde da família e comunidade e en saúde mental coletiva. Doutoranda no programa interdisciplinar em ciências humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGICH/UFSC).

Amanda Steil, Universidade Federal de São Paulo

Médica formada pela Universidade do Vale do Itajaí. Residente em Medicina de Emergência Pela Universidade Federal de São Paulo.

Jair Josué Laurentino dos Reis, Universidade do Vale do Itajaí

Estudante de medicina da Universidade do Vale do Itajaí.

Júlia de Sá Liston, Universidade do Vale do Itajaí

Estudante de medicina da Universidade do Vale do Itajaí.

Mariana Andréa de Moura Henicka, Universidade do Vale do Itajaí

Estudante do curso de graduação em Medicina pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). Integrante do grupo de pesquisa “Saúde e Sociedade” (UNIVALI/CNPq).

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